Sábado, 19 de Julho de 2014

Poema

Lunar
A luz da vida
Os olhos da noite
Sobre os meus
Reflexos

Onde as horas param e nunca se repetem,
Onde a luz caminha e nada de velho permanece,
Onde a beleza desabrocha e se transforma,
Vejo os espelhos da nossa presença
A materialização enquanto imagem de uma alma
Que nos anuncia.

Os passos na areia, as pegadas
Os beijos do sol na areia e nas marés
A onda de luas que circulam
Planetas
Impressões digitais
Distintos
Com últimos redutos da contemplação
As pontas dos dedos onde reside a sensibilidade
E o contacto directo com o cérebro universal

Palavras que oiço
Ou a esperança em estado bruto
Paixão de existir
Partilha dos elementos

Por um extenso caminho
A fruição do pensamento
A sentinela que aguarda a luz do dia
Reféns do que é de tal forma belo
Que não parece real

Por portas travessas
Por recantos e corredores
Bibliotecas ambulantes
Os amores

Recados e recibos
Retratos e avisos
Uma panóplia de sentidos
Que nos confundem
De forma absolutamente deslumbrante

Honras e valentias
Aniversários e evolução
A olhos vistos,
A cada dia
Uma nova revolução

Recados e reclamações
Rixas e investigações
Declaração e Retórica
Vãs resoluções

Ninfas e seres encantados
Frágeis amigos
Que nos conhecem e acompanham
Cada gesto
Flores a florir

O Céu banha a Terra
Pesar pelos que perdemos pelo caminho
Face á Injustiça
Honrar a nossa herança

Um quarto escuro
Um altar gótico
Sombrio
A divindade
Em conjugação
Em consonância
A paz

As vozes que ecoam
As doces palavras
Que comunicam.
Clarifica as ideias
Vibra e respira
Veículos da verdade
Ser enfim
Os sons

O som de um pássaro
Reproduz com exactidão
O teu pensamento mais subconsciente
Esse é o segredo do seu canto

Revelador
Do que nos emociona
A celebração
Algo pronunciado
O adorno

O som estridente
Da consciência
Conhecer a existência
Conhecer se a si
O presente que voa perante
Os nossos olhos
As nuvens que nos esboçam sorrisos

Poderia o Homem esconder as suas intenções
Poderia a vida ocultar se
Enquanto actores
As vozes redescobrem-se
A cada segundo
Com o fluir dos ondas
Dos momentos próximos

Trajes novos
Chocolate e café
Os sabores que se mantêm fixos
Com os quais nos identificamos

Esquecemos a raiva
A corrente sanguínea
Em movimento permanente
Fruto de uma combinação mágica

O Tempo é como uma corrente
Leve como o primeiro toque entre amantes.

Das sombras
Entre o paladar
E o olhar
Entre a espera e o reencontro.

A Luz do dia
O jornal da nossa vida
Com o conteúdo que escolher
Uma geração inteira
A herança da paixão.
Correr a agarrar o Horizonte

O secreto sonho que cada um
Reserva para si
O secreto encanto de te procurar
Em segredo
Sei do tempo perdido
Sei de um lugar esquecido

Sei de um segredo juvenil
Em que o tatear de uma guitarra
Traz a força do mundo
E nada pode abalar a força desse abraço
Que se perpetua mesmo no silêncio
música: youth
sinto-me:
tags: ,
publicado por Aufgang Luz Nebulosa às 20:50
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